quarta-feira, 12 de maio de 2010

Meu pai.

Não só meu pai lê a coluna do Tostão sindicada no jornal, ele também mantém um arquivo com recortes de colunas anteriores. Pensar que meu pai lê qualquer coisa sempre me surpreende.

Certa feita, me pediu emprestado meu Dom Casmurro. Talvez ele o tivesse lido quando mais novo, ordenado pelo colégio. E agora, mais maduro, com os cabelos já brancos, tentasse encontrar um ponto de convergência entre a sua vida e a minha.

Talvez isso. Talvez ele só quisesse algo para passar o tempo, e o livro fosse curto.

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