terça-feira, 8 de março de 2011

A Cidade.

Saí para almoçar. Não havia ninguém na rua. Poucos carros. Tempo nublado. Tudo fechado. A Cidade, deserta pelo Carnaval. Ela é a parte de nós que vemos todo dia. É o nosso espelho. É de onde queremos escapar, a Cidade.

2 Comentários:

Blogger guh disse...

A cidade é o super-ego de que nós fugimos nos carnavais, acho q explica o desespero.

10 de março de 2011 às 00:10  
Blogger Caio Marinho disse...

Too Freudian for me, guh. Pra mim, é a parte de nós que representa a obrigação e o trabalho, mas, em verdade, não revela muito sobre quem nós somos.

On the subject, indico o documentário Chronique d'un été, de Jean Rouch e Egdar Morin. Há uma cena em que um trabalhador francês, um homem qualquer, diz que no trabalho ele não se sente ele mesmo, que, entre o momento que sai de casa e o momento que volta a ela, ele se sente outra pessoa.

É mais ou menos o que eu quero dizer.

10 de março de 2011 às 10:38  

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